Enquanto Trump fala bobagens na Europa e Bolsonaro toma decisões controversas no Brasil, a gente olha para o noticiário internacional na esperança de encontrar ou boas notícias ou situações que permitam um suspiro de “pelo menos não estamos nessa situação aí”.
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Angela Merkel teve uma semana difícil
A líder do partido Social Democrata da Alemanha, Andrea Nahles, renuciou ao cargo no início da semana, ameaçando a estabilidade do governo de coalizão de Merkel. Tanto a União Democrata-Cristã de Merkel e o Partido Social Democrata perderam votos nas eleições para o parlamento europeu. O Partido Verde, que ganhou espaço durante as eleições europeias, já começou a discutir a formação de uma coalizão com o partido Social Democrata, o que pode forçar Merkel a convocar novas eleições.
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No Sudão, a violência continua
Desde que o governo do Sudão foi deposto pelos militares, o país está mergulhado em violência. Forças do governo militar - de transição - mataram ao menos 35 pessoas durante um protesto em Khartoum. O governo cancelou o acordo que havia feito com manifestantes e afirmou que realizará eleições apenas daqui a nove meses. O Sudão foi suspenso da União Africana até que os militares deixem o poder. O primeiro-ministro da Etiópia deve contribuir para as negociações com a oposição, que promete continuar com os protestos.
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Os populistas estão causando na Itália
Giuseppe Conte, primeiro-ministro italiano, ameaçou deixar o cargo se os partidos que formam o seu governo de coalizão não pararem de discutir desnecessariamente. O partido Cinco Estrelas tem perdido sua popularidade enquanto o líder da Liga, Matteo Salvini, tem ganhado cada vez mais espaço graças a suas declarações contra a Europa e, principalmente, contra imigrantes. Essa semana aliados de Salvini sugeriram a criação de uma moeda paralela ao euro, para que o governo pagasse dívidas internas e a população pagasse impostos.
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Tchau, May
Theresa May deixou hoje o cargo de primeira-ministra do Reino Unido. Sem conquistas significantes e marcada pela incapacidade de entregar o Brexit, May deixa o cargo vista como uma das piores líderes do país. A pessoa que irá substituir May deve ter seu nome anunciado na semana de 22 de junho, mas já no dia 13 a lista de possíveis primeiro-ministros ficará menor. Atualmente 11 membros do Partido Conservador já demonstraram interesse no cargo. Boris Johnson, populista pró-Brexit, é favorito e teve até mesmo o apoio declarado de Donald Trump.
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O Brasil lá fora…
Como a imprensa internacional viu o Brasil (e o Neymar)…