O mês foi agitado no Líbano, em Belarus, no Mali e na Espanha.
O Mundo em Teksto traz ainda notícias do Zimbábue e do Sri Lanka. Afinal, o mundo é bem maior do que as convenções partidárias americanas, não é mesmo?
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O mês conturbado em Belarus
O presidente da Belarus Aleksandr Lukashenko “venceu” as eleições do país para o seu sexto mandato. A vitória - que seus opositores declararam ser, no mínimo, suspeita - desencadeou protestos em Minsk, capital do país e não demorou para começar a violência. A candidata de oposição, Svetlana Tikhanovskaya, fugiu para a Lituânia e, em vídeo, fez um apelo para que os manifestantes não resistissem à polícia. Os protestos continuaram e Lukashenko alegou que a OTAN começava a ocupar o país. Apesar de o presidente ter se afastado da Rússia antes das eleições, o caos o levou a pedir ajuda a Putin para manter a ordem em Belarus. Por outro lado, a União Europeia declarou apoio aos manifestantes, não reconhecendo o resultado das eleições. Lukashenko chegou a dizer para a imprensa que consideraria um referendo para deixar a presidência, mas nada foi feito ainda para que isso aconteça.
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Protestos no Zimbábue foram reprimidos
Enfrentando a maior crise econômica do país em décadas, a população do Zimbábue tomou as ruas exigindo do governo uma ação mais dura contra a corrupção e contra a inflação. Quanto tomou o poder em 2017 - tomando o lugar do ditador Robert Mugabe - Emmerson Mnangagwa prometeu mudar a situação do país africano, mas pouco mudou e muito piorou. Talvez porque Mnangagwa fazia parte do governo de Mugabe, que ficou no poder por 37 anos. Em resposta aos protestos, as forças de segurança do governo agiram com violência. Manifestantes foram presos. Mnangagwa também chamou o partido de oposição de “terroristas”, ameaçando quem se juntasse aos protestos.
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O ex-rei da Espanha fugiu
O ex-rei da Espanha, Juan Carlos, deixou o país após ser alvo de investigações sobre lavagem de dinheiro e sonegação de impostos. Juan Carlos fugiu para os Emirados Árabes, mas seu paradeiro só foi revelado depois de muitas especulações. Segundo seu advogado, Juan Carlos não estava fugindo da justiça coisa nenhuma. Estava super disposto a ajudar nas investigações, mas estava tentando proteger a frágil monarquia espanhola.
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O Sri Lanka votou em favor de uma possível ditadura
As eleições parlamentares no Sri Lanka terminaram com a vitória do partido de Mahinda Rajapaksa (o partido Podujana Peramuna), conquistando 145 dos 225 assentos da casa. O resultado coloca Mahinda Rajapaksa como primeiro-ministro do país. Seu irmão, Gotabaya Rajapaksa, é o atual presidente. Durante a campanha, a principal plataforma do partido vencedor era dar mais poderes e um mandato mais longo para o presidente. Organizações dos direitos humanos pedem atenção para como a família deve tratar minorias - principalmente os muçulmanos - daqui pra frente.
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O que aconteceu depois da explosão em Beirute
Após a explosão devastadora em Beirute, cidadãos libaneses organizaram protestos contra a corrupção. A explosão, disseram, uniu todas as classes sociais contra o governo, uma vez que o país já enfrentava uma grave crise econômica. O levante popular levou o primeiro-ministro Hassan Diab e outros oficiais do governo a deixarem seus cargos. A reviravolta política não foi o bastante para acalmar os manifestantes e o parlamento declarou estado de emergência, dando mais poderes ao exército libanês para controlar os protestos.
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New York Times - A revolta de três bairros diferentes atingidos pela explosão em Beirute [Em inglês]
A Grécia abandonou refugiados em alto mar
O governo grego expulsou mais de mil refugiados de seu território, colocando-os em barcos improvisados e jogando-os ao mar, aponta reportagem exclusiva do New York Times. A Grécia é um dos principais alvos de refugiados sírios, que chegam à Europa pelo mar e aportam nas ilhas.
O golpe em Mali
Um grupo de soldados prendeu o presidente do Mali Ibrahim Boubacar Keïta e o forçaram a deixar o cargo. Os militares prometeram retornar o país à democracia, mas até o momento as coisas ainda estão confusas. Keïta também não é um coitado. Ele é acusado de corrupção e fraude eleitoral. Em março, o partido de oposição conquistou a maioria dos assentos no parlamento do país, mas a corte malês reverteu o resultado e deu ao partido do presidente a maioria das vagas.
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O Brasil lá fora…
Não sei vocês, mas eu sempre acho interessante acompanhar o que a imprensa de outros países escreve sobre o Brasil. E talvez por isso essa seja uma das minhas seções favoritas da O Mundo em Teksto. Confira aqui como o Brasil tem sido visto em outros países.
The Guardian - Sensação do pop brasileiro, Anitta diz que não se canditará à presidência [Em inglês]
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