Alguns acontecimentos comovem o mundo inteiro. Outros, seja em razão do local em que ocorrem, da população que afetam ou dos interesses envolvidos, não ganham a mesma repercussão. Isso não é um problema, mas uma oportunidade.
A Teksto tenta aproveitar essa oportunidade, trazendo aos nossos assinantes conteúdos que podem ter passado despercebidos ao longo da semana ou que podem ter consequências interessantes para a política e a economia internacional.
É por isso que essa semana você não vai ler aqui sobre o incêndio na Catedral de Notre Dame. Mas com certeza vai ler outras coisas interessantes! Afinal, estamos aqui para tirar você da sua bolha informacional!
Quer trazer mais gente para fora da bolha? Manda esse link pra eles: http://eepurl.com/dM7jpw
A Indonésia foi às urnas
E tudo indica que reelegeu o presidente Joko Widodo. A Indonésia é a terceira maior democracia do mundo, com 193 milhões de eleitores espalhados em 17 mil ilhas. Os resultados oficiais da votação que aconteceu em 17 de abril só serão divulgados até o dia 22 de maio, mas Widodo parece ter uma vantagem de 10 pontos percentuais sobre o concorrente Prabowo Subianto. Widodo conquistou eleitores ao priorizar programas sociais e obras de infraestrutura no país. Por outro lado, a campanha de Subianto criticou “a elite” e buscou o apoio de radicais islâmicos. A população da Indonésia é de maioria muçulmana.
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Na Finlândia, a extrema-direita ficou em segundo lugar
O partido Social Democrata da Finlândia conquistou 40 assentos no parlamento. Já o Partido dos Finlandeses, de extrema-direita, garantiu 39 assentos. Com um discurso contra imigrantes e questionando o aquecimento global e mudanças climáticas, o Partido dos Finlandeses ganhou espaço na política. A extrema-direita finlandesa tem se aproximado da extrema-direita italiana, que também se coloca contra imigrantes e é bastante crítica à União Europeia. A Finlândia assumirá a presidência da União Europeia em 1º de julho.
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Ambientalistas estão causando na Inglaterra
Ao longo de toda a semana, um grupo de ativistas chamado “Rebelião da Extinção” realizou protestos intensos exigindo ações pelo clima e pelo planeta. Ao menos 570 pessoas foram presas por interromperem o transporte público, se colarem a trens e tentaram até mesmo impedir o funcionamento de Heathrow, o maior aeroporto da Europa. Os manifestantes esperam chamar a atenção do governo e de empresários para agirem de maneira drástica e imediata contra o aquecimento global.
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A Argentina tenta controlar a inflação
A inflação para o mês de março na Argentina cresceu 4,7% em relação aos meses anteriores. Levando em consideração os últimos 12 meses, a inflação anual no país atingiu a marca de 54,7%, a mais alta da gestão Macri. Para tentar conter a inflação, o presidente argentino anunciou uma série de medidas que incluem o congelamento da taxa cambial, o controle de preços de produtos de cesta básica e leis para controlar a competição comercial desleal.
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Ex-presidente do Peru comete suicídio
Alan García, ex-presidente do peru, cometeu suicídio após ter sua prisão declarada. García era acusado de ter recebido cerca de US$ 800 milhões em propina da Odebrecht, permitindo que a empreiteira atuasse no país. García foi presidente do Peru por dois mandatos. Quando descobriu que era alvo de investigações, pediu asilo ao Uruguai, mas o pedido foi negado. Outros dois ex-presidentes, Pedro Pablo Kuczynski e Ollanta Humala, foram detidos pela mesma investigação. Alejandro Toledo, que foi presidente do Peru entre 2001 e 2006 está foragido nos Estados Unidos.
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Trump veta fim do envolvimento dos EUA no Iêmen
Já falamos aqui sobre a situação devastadora no Iêmen. O Congresso e o Senado americano haviam aprovado uma resolução que colocava um fim à participação dos Estados Unidos na guerra da região, mas o presidente Donald Trump vetou a solução, alegando que era uma “tentativa desnecessária e perigosa de enfraquecer sua autoridade constitucional”. A resolução foi um raro exemplo de legislação que uniu tanto democratas quanto republicanos.
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Afinal, o que diz o relatório de Mueller?
O relatório do procurador especial Robert Mueller, sobre o qual falamos em uma edição anterior, foi divulgado na íntegra, ainda que com alguns trechos censurados. O relatório não deixa dúvidas de que a Rússia teve envolvimento na vitória de Trump, mas - como foi sugerido no resumo - não existem evidências de que o presidente americano tenha participado do esquema. Mas também não é possível afirmar que Trump é completamente inocente. Existem evidências, por exemplo, de que Trump tentou barrar a investigação. Quando descobriu que Mueller seria responsável, Trump teria dito: “Fodeu. Esse é o fim da minha presidência.”
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Brasil lá fora…
Como a imprensa internacional enxergou o Brasil nessa semana...
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