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Foto do escritorLais Cattassini

O Mundo em Teksto - 17/05

Foi aos protestos pela educação e perdeu o que aconteceu no resto do mundo? A Teksto te ajuda a ficar por dentro de tudo!


Nesta edição falamos das eleições nas Filipinas, da transição de poder no Sudão, da guerra comercial entre EUA e China e a treta em que os EUA se envolveu com o Irã.


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Aqui está o Mundo em Teksto:





O povo filipino foi às urnas


Foram realizadas eleições parlamentares nas Filipinas essa semana. O pleito foi visto por analistas internacionais como uma espécie de referendo sobre as duras políticas do presidente Rodrigo Duterte, cujo governo já matou mais de 5 mil pessoas em sua guerra contra as drogas e pretende diminuir a maioridade penal de 15 para 12 anos de idade. Duterte saiu vitorioso. Seus aliados políticos conquistaram 9 das 12 vagas para senadores. Entre os eleitos estão o estrategista da campanha de Duterte, Ronald “Bato” Dela Rosa, e Imee Marcos, filha do ditador Ferdinand Marcos.


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Teve parada gay em Cuba


No último final de semana, ativistas LGBTQ cubanos realizaram uma rara demonstração pública no país sem a permissão do governo. Após o cancelamento de uma tradicional marcha contra a homofobia, ativistas decidiram organizar o evento mesmo sem autorização. Ao menos três pessoas foram presas por “desobediência”. Essa foi a segunda manifestação pública a ocorrer sem a autorização do governo no último mês.


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Amanhã tem Eurovision!


Se você acha que toda disputa política deveria ser resolvida com umas músicas cafonas e danças escalafobéticas, você não pode perder a final do Eurovision neste sábado. A competição musical coloca 41 países (a maioria da Europa) um contra o outro em uma exibição de cafonices culturais. Abrimos um parênteses aqui para dizer que a modalidade devia ser esporte olímpico e que o Brasil devia brigar por seu espaço na competição! Apesar do Eurovision não ter qualquer fundo político oficial, seu sistema de votação expõe os conflitos entre nações. Cada país escolhe suas 10 canções favoritas, mas não pode escolher a música da sua própria nação. Imagine, portanto, a Rússia se negando a votar para a Ucrânia, os países em desenvolvimento virando a cara para a Alemanha e todo mundo um pouquinho magoado demais com o Reino Unido… Esse ano a competição acontece em Tel Aviv, o que por si só já provocou controvérsia. Prepare a pipoca!


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A transição de poder no Sudão não tem sido fácil


Você viu por aqui que o presidente do Sudão, Omar Hassan al-Bashir, foi removido do poder pelo exército após quatro meses de manifestações populares. Os militares já haviam dito que ficariam 2 anos no poder até a formação de um governo civil, mas a população não está feliz. Essa semana protestos deixaram ao menos seis pessoas mortas e nove feridos. A origem da violência, entretanto, não está clara.


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A guerra comercial entre a China e os EUA ficou mais intensa


Donald Trump e Xi Jinping não estão para brincadeira. Após o presidente americano impor taxas a produtos chineses, o líder chinês fez o mesmo contra produtos americanos. A política protecionista de Trump não agradou nem mesmo aos republicanos, já que a medida pode prejudicar a economia e a criação de empregos, principalmente nos estados dominados pelo partido. Na quarta-feira, o departamento de comércio americano proibiu empresas americanas de fazerem negócios com empresas estrangeiras que “colocam em risco a segurança nacional”, um claro golpe à gigante Huawei, que depende de tecnologias americanas para a fabricação de seus aparelhos. Hoje Trump anunciou que, por enquanto, não irá taxar carros e autopeças estrangeiros, uma manobra que analistas enxergam como uma tentativa de se aproximar da União Europeia e do Japão, que também têm negociado com a China.


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Estados Unidos à beira da guerra com o Irã


A guerra comercial com a China não foi a única tensão em que Trump se meteu essa semana. Reportamos por aqui na semana passada que o Irã ameaçou retomar seu programa nuclear. Essa semana os Estados Unidos acusaram o Irã de estar se preparando para atacar americanos na região. Segundo o New York Times, fotografias de mísseis em embarcações no Golfo Pérsico colocaram os Estados Unidos em alerta. Em resposta, Trump enviou equipamentos militares ao Oriente Médio. O governo americano não descarta a possibilidade de um conflito, mas o país não tem aliados no momento. A União Europeia, a Austrália e o Canadá não dão indícios de que apoiariam os americanos caso a situação chegue a esse extremo. Afinal, quem decidiu quebrar o acordo nuclear primeiro foi o próprio Trump.


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O Brasil lá fora…


Como a imprensa internacional viu o Brasil e seu presidente essa semana.





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