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Foto do escritorLais Cattassini

O Mundo em Teksto 29/03

Pessimistas de plantão talvez sintam um certo conforto ao ler as notícias, sejam elas do Brasil ou do resto do mundo. Ao acompanhar a crise do Ministério da Educação no Brasil, o fiasco do Brexit na Inglaterra, a treta nos Estados Unidos ou o desastre na Venezuela, essas pessoas devem respirar aliviadas sabendo que estão certas: “nada é tão ruim que não possa piorar”.


E é com essa mensagem animadora e cheia de felicidade (#sqn) que a gente abre a newsletter desta semana, mostrando para você todas as razões para ser pessimista, independentemente do continente em que você mora.


Esse é O Mundo em Teksto.




 

A participação da Rússia na vitória de Trump. Ou não

Depois de quase dois anos de investigações, o procurador especial Robert Mueller concluiu que não existem provas de que a Rússia tenha conspirado com a campanha de Donald Trump durante as eleições presidenciais americanas. A conclusão foi apresentada em um resumo de quatro páginas, mas o relatório original tem mais de 300. Apesar de Trump insistir que a investigação o exonerou de qualquer culpa ou responsabilidade, isso não é bem verdade. Trump e seus familiares ainda estão sob investigação e o relatório não nega que Trump tentou obstruir as investigações. Democratas estão pressionando o departamento de justiça para divulgar o relatório de Mueller em sua versão integral.

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Tropas russas na Venezuela

A Rússia enviou à Venezuela dois aviões militares com soldados e equipamentos. A ação é parte de uma cooperação militar que o país mantém com o regime de Maduro. Segundo os russos, as tropas enviadas não vão participar de operações militares, mas a presença de soldados foi o bastante para alertar os Estados Unidos. Trump pediu para que as tropas se retirassem e a Rússia, claro, rejeitou o pedido. Enquanto a movimentação militar acontecia, a controladoria geral da Venezuela, órgão controlado por chavistas, acusou Juan Guaidó de corrupção. O órgão alega que existem inconsistências nas declarações financeiras do líder da oposição, autodeclarado presidente interino do país. Com a acusação, Guaidó se torna inelegível por 15 anos. Mais cedo, Maduro autorizou a entrada de ajuda humanitária no país.

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14 dias para o Brexit e ninguém sabe o que quer

Se restava ainda qualquer dúvida de que ninguém sabe bem o que quer quanto ao Brexit, essa semana deixou tudo ainda mais evidente. O que não está claro ainda é como o Reino Unido pretende sair da União Europeia. Na quarta-feira os membros do parlamento votaram (e rejeitaram) as oito opções disponíveis para o Brexit. Não querem criar uma área de livre comércio, não querem eliminar controles de fronteiras para facilitar importações e exportações, não querem um Brexit mais brando, não querem ficar na União Europeia e negociar acordos comerciais mais favoráveis e também não querem negociar um acordo comercial permanente com a UE. Mas também não querem deixar a União Europeia sem acordo, não querem cancelar o Brexit de vez e nem organizar um novo referendo. Ou seja… Chama o Bolsonaro pra negociar com esse parlamento, né? Turumtussss. Theresa May fez até chantagem: Disse que se o parlamento aprovasse o acordo que ela desenvolveu, deixaria o cargo de Primeira-Ministra. Nem isso adiantou. O acordo foi rejeitado uma terceira vez. O prazo para que o Reino Unido decida o que quer fazer - se deixa a União Europeia sem acordo ou se fica por mais um tempo, participando das eleições do parlamento europeu - acaba em 12 de abril.

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Reviravolta na Tailândia

No último sábado, como antecipado aqui, a Tailândia realizou eleições, o primeiro processo eleitoral desde o golpe militar de 2014. Durante a semana, o grupo pro-democracia afirmou ter vencido o voto popular. Com resultados parciais, o partido Pheu Thai, que estava no poder antes do golpe, disse que formaria um governo de coalizão com outros seis partidos para colocar um fim no governo militar. Com 100% dos votos contabilizados, entretanto, a comissão eleitoral do país afirmou que o partido militar foi o vencedor. Porém, esse ainda não é o resultado oficial, que só será anunciado em 9 de maio.

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Ataque na Nova Zelândia tem ligação com movimento de extrema-direita austríaco

O homem responsável pelo ataque em mesquitas na Nova Zelândia doou dinheiro para o Movimento Identitário na Áustria, um grupo de extrema-direita que vê negros e muçulmanos como uma ameaça aos europeus. O Movimento Identitário surgiu recentemente na Europa, mas já se espalhou para o Canadá, Austrália e Estados Unidos. Apesar de defender a ideia de que brancos europeus estão sendo ameaçados por imigrantes não-brancos e muçulmanos, o grupo insiste que não é racista. Ahh tá. O governo austríaco prometeu desmantelar o grupo. O chanceler austríaco Sebastian Kurz disse que “nenhuma forma de extremismo tem espaço em nossa sociedade. Seja de radicais islâmicos ou fanáticos da extrema-direita.”

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Brunei estabelece apedrejamento como punição para sexo gay

A partir de 3 de abril os cidadãos de Brunei que forem acusados de praticarem sexo homossexual ou cometerem adultério serão condenados à morte por apedrejamento. O novo código penal do país, que segue a lei sharia, prevê ainda amputações em casos de roubo. Para que ocorra a condenação, os crimes devem ser “testemunhados por um grupo de muçulmanos”. O sultanato localizado no sudeste da Ásia é comandado por Hassanal Bolkiah, que vive em um palácio com apenas 1.788 cômodos.

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Fake news no Congo

Embora seja o cenário de uma grave epidemia de Ebola, um estudo publicado pelo Lancet Infectious Diseases Journal revela que uma em cada quatro pessoas na República Democrática do Congo não acredita que a doença seja real. A crença prejudica o acesso da população ao tratamento, aumentando o número de casos e agravando a epidemia.

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De olho na Ucrânia na semana que vem

No domingo os ucranianos irão às urnas pela primeira vez desde 2014, quando o presidente pro-Rússia Viktor Yanukovych foi derrubado. Liderando as pesquisas está o comediante Volodymyr Zelenskiy, a estrela de um sitcom sobre um homem comum que, de repente, vira presidente. Vale a pena ficar de olho.

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Brasil lá fora



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