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Foto do escritorLais Cattassini

O Mundo em Teksto 18/01

Essa semana a newsletter O Mundo em Teksto podia facilmente ser inteirinha sobre o Brexit e a situação política no Reino Unido, afinal ainda há muita incerteza quanto à saída do Reino Unido da União Europeia.


Embora tenha dominado o noticiário internacional, o Brexit não foi o único assunto da semana que merece a atenção de nossos leitores. Um atentado terrorista deixou 21 mortos no Quênia, Canadá e China vivem uma relação estremecida e, no Zimbábue, o governo desligou a internet em todo o país para tentar conter protestos.


Esse é O Mundo em Teksto.


 

Mais incertezas do que respostas quanto a Brexit


O prazo para que o Reino Unido deixe a União Europeia é 29 de março, mas até lá o governo britânico esperava chegar a um acordo com o bloco econômico, estabelecendo regras claras de comércio entres os países, assim como livre trânsito de pessoas. A primeira-ministra Theresa May apresentou um acordo que sofreu uma derrota histórica na terça-feira. Tanto a oposição quanto membros de seu próprio partido votaram contra o acordo, mas por motivos diferentes. Enquanto uns querem um acordo mais flexível, um novo referendo ou até mesmo que o Brexit seja cancelado, outros querem um acordo mais duro, com fortes restrições a imigrantes, por exemplo.

Com sua liderança questionada, May sobreviveu ao “voto de desconfiança”, que poderia ter colocado um fim a seu governo. A primeira-ministra trabalha agora para apresentar um novo acordo na segunda-feira e convidou todos a apresentarem propostas. Há quem defenda um novo referendo, para esclarecer a vontade da população quanto ao Brexit, ou ainda quem prefira que a saída seja cancelada. A oposição pede que May descarte completamente a possibilidade de uma saída sem acordo. A nova proposta de acordo será votada no dia 29 de janeiro.

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O Congo está mergulhado no caos político


Demorou para que as eleições no Congo acontecessem e ainda mais até que o novo presidente fosse anunciado, o que aconteceu na semana passada. A oposição, entretanto, questiona o resultado. Isso porque Joseph Kabila, cujo mandato deveria ter terminado em 2016, continua no poder. Felix Tshisekedi foi declarado vencedor e conta com o apoio de Kabila. Para muitos, inclusive a Igreja Católica e a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral, as eleições no país foram fraudadas. A população congolesa tem protestado contra o governo de Kabila, mas o país enfrenta outra dificuldade: a epidemia de ebola. Mais de 600 casos da doença foram reportados e 402 morreram vítimas do vírus. Centros de tratamento foram destruídos em razão da instabilidade política, o que apenas colabora para o aumento no número de casos.

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Canadá e China estão à beira de um conflito diplomático


Desde que Meng Wanzhou, CFO da Huawei, foi presa no Canadá, as relações entre os dois países estão estremecidas. Essa semana a China condenou o canadense Robert Schellenberg à morte, acusado de transportar drogas. Dois outros cidadãos canadenses foram presos na China desde que Wanzhou foi presa. O governo canadense já alertou seus cidadãos sobre viagens à China e o primeiro-ministro Justin Trudeau criticou a condenação de Schellenberg. Meng Wanzhou, presa a pedido dos Estados Unidos sob acusações de que a Huawei estava violando sanções ao Irã, foi solta sob fiança e ainda aguarda julgamento.

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Ataque terrorista deixa 21 mortos em Nairóbi


O grupo terrorista Al-Shabaad realizou um tiroteio em um complexo hoteleiro em Nairóbi, capital do Quênia, e matou 21 pessoas. O ataque durou 18 horas e, segundo o grupo, foi em resposta à decisão do presidente americano Donald Trump de mudar a embaixada de Israel para Jerusalém. O Al-Shabaad, grupo extremista islâmico ligado à Al-Qaeda, se originou na Somália mas nos últimos anos tem agido em países vizinhos, como o Quênia. Em 2013 um ataque em um shopping em Nairóbi deixou 67 mortos.

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Zimbábue bloqueia a internet após protestos


O governo do Zimbábue desativou a internet em todo o país após protestos contra o aumento de preço do combustível. No final de semana, o presidente Emmerson Mnangagwa anunciou que o preço da gasolina e do diesel iriam dobrar. A população protestou e ao menos oito pessoas morreram em decorrência de confronto com a polícia. Ativistas foram presos. Para tentar controlar as manifestações, o governo bloqueou o uso de redes sociais e do whatsapp e, em seguida, bloqueou o uso da internet em todo o país.

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O Brasil lá fora…

Como a imprensa internacional tem noticiado o que acontece no Brasil



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