Mesmo com um feriado no meio da semana, muita coisa aconteceu, principalmente na Venezuela. Por se tratar de um assunto particularmente relevante para as relações exteriores brasileiras, tratamos do ocorrido nesta semana aqui na newsletter.
Também falamos sobre a Espanha, o Japão e Reino Unido...
A Teksto resume e traduz para você alguns dos principais acontecimentos do noticiário internacional.
Aqui está O Mundo em Teksto…
A Espanha elegeu um novo governo
O Partido Socialista da Espanha saiu vitorioso nas eleições no domingo, conquistando 123 dos 350 assentos do parlamento. Não foi o suficiente para formar maioria e, para governar, o líder Pedro Sánchez deverá formar alianças inclusive com separatistas da Catalunha, que também conquistaram espaço. Outro vitorioso foi o Vox, um partido de extrema direita que, pela primeira vez, elegeu representantes para o parlamento, ocupando 24 cadeiras.
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Uma nova era começou no Japão
Pela primeira vez em 200 anos um imperador japonês abdicou do trono para dar lugar a seu sucessor. O imperador Akihito, de 85 anos, reinou durante 30 anos e, voluntariamente, entregou o trono para seu filho mais velho, o príncipe Naruhito, de 59 anos. Sob o comando de Naruhito, o Japão entra na era Reiwa.
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A Venezuela teve uma semana intensa
Em uma tentativa de derrubar Nicolás Maduro de uma vez por todas, Juan Guaidó convocou a população para protestar, alegando ter o apoio dos militares. O levante não teve o resultado esperado. Maduro reagiu, a Rússia o apoiou e os Estados Unidos ameaçaram impor sanções a Cuba. Apesar de confrontos nas ruas terem terminado com dezenas de feridos e ao menos quatro mortos, a situação política continua a mesma. Seguimos acompanhando.
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A Rebelião da Extinção teve resultado?
Reportamos aqui que um movimento chamado Rebelião da Extinção tem realizado protestos no mundo inteiro, mas principalmente na Inglaterra, chamando a atenção das autoridades para questões ambientais. O governo do Reino Unido parece ter escutado. Essa semana o Comitê sobre Mudanças Climáticas publicou um relatório em que recomenda a redução de emissão de gases estufa para zero até 2050. Segundo o Comitê, a mudança é possível. A Escócia se comprometeu a fazer a sua parte, repensando os planos de cortar impostos de viagens aéreas. Já nos Estados Unidos, o Congresso aprovou um projeto de lei que impede os Estados Unidos de deixar o Acordo de Paris. Foi a primeira legislação sobre mudanças climáticas a ser aprovada nos últimos dez anos.
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A prova de que o povo britânico não aguenta mais o Brexit
Theresa May ainda não está convencida, mas os eleitores da Inglaterra e da Irlanda do Norte tiveram uma ótima oportunidade para mostrar que não estão satisfeitos com a maneira com a qual o Partido Conservador de May está lidando com o Brexit. Em eleições locais em mais de 200 distritos na Inglaterra e na Irlanda do Norte, os conservadores perderam mais de 1,200 cargos. No lugar, eleitores colocaram candidatos de partidos que foram contra o Brexit, como o partido Liberal Democrata, o Partido Verde e candidatos independentes. May tentou amenizar a derrota dizendo que os conservadores estão no poder há 9 anos e estão lidando com as dificuldades do Brexit, ressaltando que a oposição Trabalhista também perdeu espaço.
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O Brasil lá fora
Como a imprensa internacional viu o Brasil nessa semana...
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*O jornalista Luiz Guilherme Gerbelli, leitor assíduo, colaborou com um link para essa edição e exigiu ser creditado. Fazemos com amor e divulgamos o trabalho dele. Você pode ler as matérias do Gerbelli em https://g1.globo.com/economia/